Sempre vi a figura do pai como alguém próximo, nunca partilhei a figura espartana e austera que muitos pais assumem.
Ser próximo, presente, partilhar é o mote. Hoje digo com o orgulho que vejo o meu pai também como um amigo mais velho, insubstituível com quem partilho estados espirito, medos, ideias...
O melhor que um pai pode dar a um filho vai muito além dos bens materiais, dos favores, o melhor é o legado, carinho, amor, educação, princípios e aquele abraço forte quando pensamos que o mundo está todo contra nós.
Nunca me vou esquecer da primeira viagem de comboio, da primeira dia ao estádio da luz, a primeira bomboca que comi, tudo pela mão do meu pai...
Existe algo que me intriga como é que pessoas que são pais que trazem seres ao mundo não mudam e se tornam mais humanas, bondosas, no fundo é tudo caráter versus egoísmo mesquinho.
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